sábado, 29 de abril de 2017

Arena Game XP no Rock in Rio 2017.


Rock in Rio ganha arena Game XP
Recentemente, durante uma edição do programa “Bem Amigos”, da SporTV, os espectadores puderam conferir algo inédito na televisão brasileira: Galvão Bueno narrando uma partida de League of Legends (LoL) em rede nacional.

Tudo começou quando o jornalista da Rede Globo propôs um desafio para Diego Toboco, famoso narrador da modalidade. A ideia é que os dois trocassem de lugar por alguns minutos. A ocasião rendeu um momento histórico para o universo de games, que ainda é visto por uma parcela da sociedade como uma mera brincadeira. Agora o assunto alcança não só o ícone do futebol, mas também a grande massa, fato que pode representar uma mudança no modo de pensar daqueles que torciam o nariz quando o e-sports eram comparados com os esportes convencionais.

Outra novidade foi a parceria entre a Comic Con Experience e o Rock in Rio, que juntos, criaram a Game XP. O evento, que acontece em setembro de 2017, conta com duas arenas dentro da Cidade do Rock, reunindo disputas de e-sports, estandes, celebridades do nicho, talk shows com produtores, criadores e outros profissionais.

Fatos como estes e a trajetória dos jogadores desperta o interesse dos jovens, que enfrentam preconceito por parte dos pais – afinal, todos querem investir em um futuro brilhante e rentável para seus filhos. No entanto, traçar um plano profissional nesse segmento pode render tanto sucesso (ou mais) do que para um advogado, médico e arquiteto. Os jogadores profissionais de games, por exemplo, são verdadeiras celebridades. Eles viajam o mundo, dão autógrafos, têm torcidas e ganham milhares de reais por partida.

Essa é uma profissão que começa cedo. Por isso, futuros jogadores profissionais podem se aprofundar no universo por meio de cursos de games que abordam desenvolvimento e técnicas. Segundo o NewZoo, instituto de pesquisa de mercado mundial, o Brasil está em 4º lugar no ranking em quantidade de players.


Quem prefere trabalhar nos bastidores para fazer a alegria de quem joga também tem seu espaço. Mais do que apaixonado por jogar, o Game Designer é o responsável pela criação de personagens, desenvolvimento em programas de 3D, montagem dos cenários e desenvolvimento de jogos inteiros para PCs, celulares, tablets e consoles de videogame. Para seguir carreira, cursos especializados dão todo o conhecimento necessário. A previsão de faturamento do mercado de games para 2016 é de aproximadamente 100 bilhões, 8,5% a mais que em 2015.

Já os curiosos por tecnologia e com vontade de criar aplicativos e softwares para mobile e desktop, podem brilhar como Designer de Interfaces. É possível criar telas de games, aplicações multimídias, softwares inteiros e páginas da web. Existem cursos para pré-adolescentes a partir dos 12 anos que querem aprender mais sobre vetor, identidade visual, desenho de personagem, motion graphics e edição de vídeo.

O 3D Designer também é um curso amplo e uma alternativa para quem não sabe qual é a sua praia. Estes profissionais são responsáveis pelas técnicas utilizadas em games, filmes, séries, animações, arquitetura e engenharia e requer muita noção de espaço e física. Além de demandar uma vocação para artes, essa profissão pede muita dedicação, afinal, será preciso lidar com diversos programas, como Photoshop, 3ds Max, Pixologic e ZBrush.

“É uma imensa alegria ver esse sonho virar realidade, já que trabalhamos para que a área do entretenimento digital cresça cada vez mais. No Brasil, temos ótimos exemplos de pessoas que deram certo e que ganham bem fazendo o que ama. A REDZERO é parceira daqueles que desejam seguir nesse caminho por aqui, assim como na Full Sail levamos a sério os sonhos destes profissionais há mais de 30 anos”, explica Marcos Tartuci é CEO da REDZERO e da Full Sail University no Brasil.


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Texto/Edição: Gilmar Gomes
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